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Bancada da segurança critica adiamento do veto do PL das “saidinhas”


Parlamentares tentam fechar acordo sobre análise dos vetos na sessão do Congresso.
Parlamentares tentam fechar acordo sobre análise dos vetos na sessão do Congresso.| Foto: Saulo Cruz/Agência Senado

O adiamento da análise do veto ao projeto de lei das “saidinhas”, na sessão do Congresso Nacional, nesta quinta-feira (9) desagradou deputados federais da bancada da segurança na Câmara dos Deputados.

O anúncio do adiamento foi feito pelo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), após um acordo dos líderes com os governistas. O veto será analisado na próxima sessão marcada para o dia 28 de maio.

Indignado com a decisão, o deputado Coronel Telhada (PP-SP), criticou a postura do Congresso em não dar prioridade a um tema tão importante para a segurança pública. “É inaceitável que, mais uma vez, a análise do veto das saidinhas seja adiada. Essa é uma questão crucial para a segurança da população e não pode continuar sendo protelada”, disse.

Os deputados Sargento Gonçalves (PL-RN) e Rodrigo Valadares (União-SE) também demonstraram “frustração” com o adiamento da votação e cobraram “soluções eficazes para combater o crime e proteger a sociedade”.

Para o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), o Congresso deveria tratar o assunto com “seriedade” e “urgência”. “Os cidadãos precisam ter a certeza de que seus representantes estão trabalhando ativamente para proteger seus direitos e garantir sua segurança”, disse.

A deputada Silvia Waiãpi (PL-AP) alertou para a quantidade de presos que sairá, temporariamente, no Dia das Mães trazendo “risco para a população”. “Milhares de presos serão soltos nas ruas para o Dia das Mães. E questiono: é justo com a população de bem, pagadora de imposto, e que clama por segurança? Não!”, destaca.

O veto de Lula ao projeto que acabava com as saídas temporárias de presos em datas comemorativas, manteve as “saidinhas” para presos em regime semiaberto visitarem familiares.

Para que o veto presidencial seja derrubado pelo Congresso é necessário a maioria absoluta de deputados federais e senadores, ou seja, 257 votos na Câmara e 41 no Senado.



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