O vereador Marcelo Afonso (PSD) voltou a criticar nesta segunda-feira (2) a ausência de uma política efetiva de monitoramento urbano nas ruas do município, apontamento que ele e parte dos parlamentares fazem já há mais de dois anos.
Como mostrou o JC no último final de semana, o debate em torno do sistema de câmeras voltou a ganhar destaque após o caso que envolve o homicídio da secretária-executiva da Apae Claudia Regina Rocha Lobo, morta pelas mãos do presidente da entidade, segundo a Polícia Civil.
As imagens obtidas pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) no âmbito das investigações, afinal, são em sua maioria de câmeras de segurança privada, instaladas pelos próprios estabelecimentos justamente pela falta de monitoramento urbano.
Para o vereador Marcelo Afonso (PSD), que há anos cobra a implementação de uma Secretaria de Segurança Pública, a medida “é prática e basta vontade de resolver”. Ele mencionou o exemplo de Jaú, que instalou mais de 1.400 câmeras nas vias do município.
“Segurança eletrônica hoje precisa existir em todo município. Aquele tabu [de que é obrigação] do Estado já não é mais realidade. Se tivéssemos câmeras, o cenário seria diferente”, lembrou o parlamentar.
O próprio delegado Cledson do Nascimento, que comandou as investigações do caso Claudia, se queixou da falta de um “cinturão” de câmeras na cidade e ao redor dela. O problema, afirmou o delegado, naturalmente dificultou a obtenção de imagens para traçar o caminho percorrido pelo veículo que Claudia dirigiu pela última vez.
No final da tarde desta segunda, enquanto isso, a prefeita Suéllen Rosim (PSD) foi às redes sociais para anunciar que quer implementar um sistema de monitoramento até o final do ano. “Não é uma promessa de campanha, mas uma realidade”, disse a prefeita.
Segundo a mandatária, o projeto envolve a instalação de quatro mil câmeras de monitoramento divididos em vários pontos de Bauru.
Por JCNET
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