O principal suspeito pelo desaparecimento da ex-secretária executiva da Apae Claudia Regina Rocha Lobo, o ex-presidente da entidade Roberto Franceschetti Filho entrou com pedido de habeas corpus (HC) nesta segunda-feira (2) em que pede a revogação de sua prisão temporária.
O HC tramita no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e afirma, entre outras coisas, que a concessão de liberdade a Roberto não traria riscos ao andamento das investigações.
“O paciente é primário e não ostenta antecedentes criminais, isto é, nunca transgrediu a lei penal. Pelo contrário, sempre exerceu trabalho lícito e é pessoa idônea, o que demonstra a ausência de risco que a liberdade de Roberto pode acarretar às investigações”, diz a peça.
Franceschetti é representado neste caso pelos advogados Leandro Chab Pistelli, Lucas de Antonio Martins e Vanessa Cristina Mangile.
A Polícia Civil contesta a versão de que o acusado não atrapalharia as investigações caso mantido em liberdade. A corporação afirmou em coletiva de imprensa, por exemplo, que Franceschetti tentou direcionar o rumo das apurações até receber voz de prisão.
Para a defesa do ex-presidente, porém, a declaração das autoridades não passa de “suposição”. “O paciente não apresentou nenhuma conduta que indicasse a sua intenção de atrapalhar o deslinde da persecução penal. Noutro falar, tanto a representação do delegado de polícia quanto a manifestação do Ministério Público, assim como a decisão que decretou a prisão temporária, se encontram apoiadas em meras suposições, o que não pode ser admitido”, afirmam.
Roberto pede a revogação da prisão já em caráter liminar. O TJ ainda não proferiu decisão. O caso está na mesa do desembargador Alex Zilenovski, da 2.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.
Por JCNET
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