Quais são os dilemas éticos que surgem a partir do desenvolvimento de novos produtos de inteligência artificial generativa? Ao delegar para máquinas e algoritmos a responsabilidade de executar tarefas, produzir conteúdos e tomar decisões, como podemos assegurar que isso será realizado de forma ética e segura?
Debater questões como essas é o principal objetivo do professor Marcelo Finger, do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, durante um evento online que acontecerá na próxima quarta-feira (29), a partir das 14h.
Gratuito e aberto a todos os interessados, a iniciativa é promovida pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Para participar, basta preencher este formulário para receber o link de acesso à transmissão: https://icmc.usp.br/e/a8574.
“Todas as tecnologias que surgiram até hoje, entre elas as violentamente revolucionárias, como a escrita, por exemplo, vieram para suprir alguma limitação da cognição humana. Então, toda a vez que a gente usa a tecnologia para complementar as nossas habilidades, isso se torna uma tendência de bom uso da tecnologia e faz com que a tecnologia permaneça”, explicou o professor durante o USP Talks, dia 12 de junho de 2023. No evento, disponível na íntegra no YouTube, o professor também abordou as implicações éticas e sociais da inteligência artificial.
“Já existem experimentos mostrando que as pessoas trabalhando com inteligência artificial podem aumentar a sua produtividade”, destacou o professor. Pesquisador principal do Centro de Inteligência Artificial da USP, o C4AI, Marcelo Finger é formado em Engenharia Eletrônica pela USP, e fez mestrado em Fundamentos da Tecnologia da Informação Avançada e doutorado em Ciências de Computação, ambos no Imperial College London.
A iniciativa faz parte do ciclo de atividades de extensão organizado pelos alunos da disciplina Informação Profissional em Ciência de Dados, ministrada pelo professor Luís Gustavo Nonato. Os estudantes são responsáveis por realizar a ação, recepcionar e dialogar com o público, que poderá avaliar a iniciativa no final do evento. A proposta é, a partir das avaliações coletadas, aprimorar as próximas atividades a serem oferecidas à população, de forma a atender aos interesses da comunidade são-carlense que deseja conhecer mais sobre um campo que está em plena expansão, a ciência de dados.
Por USP
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